
(Voltaire – François-Marie Arouet – 1694-1778 – Filósofo francês).
Querido leitor clamo pela sua atenção. O Mundo contemporâneo está no estado enfermo. Tanto em caráter físico, como no espiritual. As doenças são infinitas. Vírus são disseminados no planeta. As ações do homem deixam claro que enfermidades de origem psicossomáticas proliferam, tais como TOC, pânico, depressão, angústia e muitas outras. Ocorrem fenômenos sociais e psíquicos. Os programas jornalísticos mostram todos os dias a situação caótica em que se encontra a sociedade Mundial, tanto de ordem moral, como também de ordem ética. Os padrões dessas ordens transmutaram com o passar dos tempos.
Assim, temos os males do corpo e os males do Espírito. Os valores dos homens são paradoxais. “Nadam no contrafluxo das águas da vida”. Parece que nada importa em termos humanísticos, mas o que importa são os fins e jamais os meios. O homem busca a sua realização material e abandona o progresso espiritual. Disvincula totalmente da “Essência da Natureza”. Leitor não desejo direcionar este artigo para determinada tendência de credo, mas chamar a atenção para a realidade, pois estamos “plantando aquilo que nossos descendentes irão colher”. Não importa se estará aqui no planeta na época desta colheita.
A nossa existência, obviamente perpetuará de alguma forma. Não importa qual a crença. A natureza do ser jamais morrerá, mesmo que vamos viver no inferno, segundo muitos crêem. Portanto, cabe discernir sobre o remédio do corpo e o remédio do Espírito ou indicações sóbrias de como alcançar a possível cura de si mesmo.
Vou fazer uso do livro mais vendido na Terra a Bíblia, para dar início a este estudo. “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” Perceba que estamos discorrendo sobre uma tremenda guerra. Uma guerra íntima. O homem busca o seu crescimento material. De ordem econômica. Não importa ou no mínimo tentam ignorar as multidões que morrem de fome e “perambulam pelas estradas do sofrimento humano”.
Assim como os governantes e os que dirigem as sociedades em diversos setores, existem as pessoas que se tornam frias e calculistas. “Enveredam pelos caminhos da escuridão e não buscam a Luz”. Não visualizam um Mundo mais humano e fraterno. Evitam o olhar para dentro de si. Não fazem reflexões adequadamente e nesta guerra o corpo ganha. Os valores espirituais são dissipados.
O homem ao perceber a derrota do Espírito nesta guerra cai em desespero. Quase enloquece. Muitos suicidam. Basta ler os jornais ou consultar as estatisticas. São milhares de suicídos no planeta. A guerra é vencida pelo corpo. Os suicídos ocorrem depois destas doenças de origem psicossomáticas. Começa com um simples TOC e passa para o pânico ou diante das frustações de suas escolhas materiais caem em depressão e perde o sentido natural da vida. Sem esperança não conseguem visualizar a Luz que poderia dar sentido ao seu vivenciar. A morte torna-se tão banal que encontram até justificativas vazias, volúveis e efêmeras para não dizer cruéis. Recorrem ao suicidio. Vamos a alguns exemplos que a história permite.
Getúlio Vargas “deixou a vida para entrar para a história”, Ernest Hemingway não suportou o fato de uma doença e muitos outros acontecimentos do gênero. Caso famoso no Brasil também foi o do empresário Luiz Carlos Tjurs que deu fim à sua vida na frente da atriz Ana Paula Arósio. Fatos reais. Suicídios. É sempre assim, deliberadamente extingue a vida. Muitas vezes os suicídios são inconscientes. Ocorrem quando a pessoa diante da sensação do vazio ou angústia passam a beber, fumar ou usar drogas psicotrópicas ou poderosos remédios. São os problemas existenciais.
São reflexos das doenças físicas e psicossomáticas. O Mundo fica mais cruel. A busca do material se consolida. O homem não reflete e demonstra a sua fragilidade. Em outras palavras ‘não cai na real”. Uma pessoa dificilmente terá estrutura para suportar o peso da realidade. Mas, mesmo assim, prefere enfrentar sozinho os percalços da vida. Pode perder a guerra entre a carne e o Espírito.
As doenças de origem espiritual refletem-se na carne; no corpo material. Expurgo. Na forma apresentada só pode ser na carne o resultado da vida perniciosa. Porém, se analisarmos pelo entendimento da metafísica, é bem possível que antes da doença física, a pessoa já estava “doente” espiritualmente, devido aos seus pensamentos negativos, palavras impuras e atos sucumbentes diante da moral, ética e discernimento espiritual. O homem perde o foco que é Deus e se perde na idolatria. (Gálatas 5). Perde Deus!
Há de se considerar estas possibilidades. A essência da natureza “permite’ que o homem evolua pela dor. Vejamos novamente o versículo da Bíblia . “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” Perceba, “...para que não façais o que quereis.”
Bom, tudo bem, mas e os remédios? Pois é, caro leitor, sabemos que existem tratamentos alopáticos, homeopáticos, acupuntura, fitoterapia, homotoxicologia, reiki e muitos outros. Não vamos discutir aqui qual o melhor tratamento ou qual que não tem efeito algum.
A pergunta fundamental no meu entendimento é: Qual é o remédio que tratará as doenças psicossomáticas, originárias do Espírito, que são reflexos das ações, palavras e pensamentos negativos e que influem na ativação das doenças do corpo material, tais como, a sinusite, asma, câncer, tuberculose e outras enfermidades. Não podemos esquecer que os problemas existenciais provêm do Espírito (não confundir com os transtornos de origem cerebral que é física)?
Para dar início à explicação mais óbvia que eu acredito, citarei novamente a Bíblia. Jesus estava chegando a Jericó (antiga cidade na região da Cisjordânia). Ele caminhava no sentido da cidade. Um grupo grande de pessoas O seguia. Certamente, maravilhados pelas suas curas e palavras sensatas que valorizavam o amor e a caridade. Em dado momento fora surpreendido por chamado de um mendigo cego. Ele gritou várias vezes: “Filho de Davi tem misericórdia de mim.” Algumas pessoas até mandaram-no calar a boca. Jesus mandou trazê-lo e perguntou: “Que queres que te faça? O cego respondeu: “Senhor, quero ver.” Jesus determinou: “Vê. A tua fé te salvou”. (Lucas 18:35-43). Peça também e será ouvido e será atendido imediatamente. (Jeremias 33:3).
Como ainda não alcançamos métodos de cura para as doenças psicossomáticas, muito embora grandes universidades, inclusive aqui no Brasil fazem pesquisas a respeito, certamente, devemos recorrer ao maior médico que o Mundo teve – Jesus – homem que representa a Deus e o Espírito Santo, formando a Santíssima Trindade.
Assim, poder-se-ia dizer que a Fé cura. O processo é metafísico. É um processo de mentalização que o homem ainda não compreendeu totalmente. Haverá um tempo que o tratamento predominante será o psicossomático. A base será a força da natureza e a fé. A maioria dos insanos, doentes físicos e variações diversas estão confinados aos muros altos, camas de hospitais ou jogados na rua, devido a incredulidade na Essência Universal ou Deus.
A Fé no Poder Supremo tem perdido significado devido a busca da matéria. Fé é a certeza da existência de um Ser Supremo que ordena a Natureza, da qual fazemos parte. Se somos parte desta Essência, então, somos uma célula da própria essência. Ora, se Deus é onisciente, onipotente e onipresente devemos corresponder às expectativas da Sua natureza. Assim, no meu entendimento, Deus não está em determinado lugar. Não é limitado, mas está na essência de todo o Universo.
Os ensinamentos bíblicos justificam a onisciência de Deus. O tempo de Deus é diferente do tempo do homem. Ele tem domínio do passado e do presente. Assim, o homem não pode acobertar o seu vivenciar. “...pois o Senhor esquadrinha todos os corações, e penetra todos os desígnios e pensamentos...” (ICrônicas 28:9). Deus vê todos os passos dos homens (Jó 34:21). “...o seu entendimento não tem limite...” (Salmos 147:5). Não existe criatura escondida de Deus, pois em algum momento terá que prestar as contas a Ele. (Hebreus 4:13).
A onipotência também é fundamentada na Bíblia. Deus criou os céus e a Terra. (Gênesis 1:1). Deus é poderoso e domina a sua criação. (Salmo 89:8-13). Ele pode tudo. (Salmo 135:6). “...O poder pertence a Deus.” (Salmo 62:11). “Ele fez a terra pelo seu poder...” (Jeremias 10:12-13). O homem não pode ser paradoxal em relação à Essência Natural. A sucumbência será inevitável.
A onipresença justifica que é defeso ao homem limitá-LO. Antes de pedir a Sua presença sinta-O na sua própria essência. Ele já está em nós. O homem é que ignora esta presença e, portanto arca com o ônus desta ignorância. Com sofrimento e lamentações. Poderíamos até arriscar e dizer que o homem é uma célula “desgarrada” da Essência Divina da qual faz parte. A célula doente. Existe condições de buscar a cura em Deus. Obviamente, sentindo a Sua “força” espiritual. Ele se faz presente em tudo. “...encho eu os céus e a terra...” (Jeremias 23:24). Céu e terra deve ser compreendido como todo o Universo. O homem faz parte deste Universo. Deus está aonde o homem está, portanto onde deve buscar a cura? (Salmo 139:7-10).
O homem erra ao agir de forma paradoxal em relação à Natureza Universal. A pessoa vai à igreja e grita, chora e esperneia clamando por Deus, pela sua cura, pelo seu sucesso material, por algum amor terreno ou por vitórias. Pela sua salvação. Fala em Deus e diz que será salvo, mas vive em intrigas com o seu vizinho ou seu parente. “Puxa tapetes” das pessoas no trabalho, “passa a perna” no seu semelhante, pois o que importa é a “lei de Gerson”. Não interessa os meios, mas os fins na busca de bens econômicos. Não perdoa e não se perdoa. Manipula situações em detrimento de terceiros. É egoísta. Mais importa a sua alegria que a dos seus semelhantes. Ceia e esquecem que muitos vivem em total miséria. Individualistas.
Queremos a cura? Todos a querem. Com pensamentos, palavras e ações negativas diante da Essência Universal, será possível a cura dos seus males físicos e espirituais? Será que a saída é tomar remédios por toda a vida. Antibióticos alivia a dor momentânea. É um engodo, pois parou de tomar, a dor voltará implacavelmente. Será que Voltaire tinha razão: “A arte da medicina consiste em distrair o paciente enquanto a Naureza cuida da doença.”
Perceba, “a Natureza cuida da doença.” Leitor quando as lágrimas rolarem em teu rosto não deve enxugá-las para esconder os seus sentimentos. Chore copiosamente com liberdade. É neste momento que está a caminho do amor e a caridade. O encontro com o seu Deus. Estas lágrimas podem purificar o seu Espírito. Umedecer a secura do seu coração. Lubrificar as ferragens da porta da sua mente e aceitar que os sofrimentos podem ser o bálsamo do Espirito.
Se sentir um calor queimando a sua face não tente esconder-se na escuridão, pois poderá ser a Luz que não enxergas. Busque a Luz e não viva em trevas. A Luz se busca exterminando todo o negativismo que existe em sua vida. Ame para ser amado. Dê e receba as beneces da Natureza. A proteção da Essência Universal.
O remédio para as doenças do Espírito é o amor e a caridade que trnascendem ao nosso entendimento, mas que podem dar esperança a nós. O remédio para o corpo podem até ser os da Terra, mas o fluido da força espiritual vem desta Essência. Vem de Deus. Recorra ao Maior Médico que a Terra tem conhecimento – Jesus.
“...Eu sou o caminho, a verdade e a vida...” (João 14:6). Siga este caminho e encontre com a verdade e sinta a vida em toda a sua plenitude. Não há outro caminho a ser seguido. Não há outra verdade. Não há quem possa dar outra vida a nós. Vamos nortear a nossa vida com segurança. Vamos amar e ser amados e assim venceremos esta guerra íntima e seremos curados pelo vivenciar no Espírito e não na carne. Atenção: Ninguém deve abandonar os tratamentos tradicionais com os seus médicos. Não foi o objetivo deste artigo, mas colaborar com a evolução consciencial do homem. APDD.
Retirado na integra do site:
http://www.itu.com.br/colunistas/artigo.asp?cod_conteudo=21220
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