De acordo com o Inmetro, as tomadas de pino redondo com formato hexagonal oferecem menos riscos de choques e panes. Além disso, a mudança não é tão grande quanto parece: boa parte dos eletrodomésticos no Brasil já tem tomadas de dois pinos. A maior diferença fica por conta dos aparelhos grandalhões que consomem mais energia, como geladeiras e máquinas de lavar. Nesses casos, serão padrão as tomadas de três pinos, que são mais seguras e resistentes.
Saiba como se preparar para o novo modelo de tomada padrão brasileiro

O consumidor deve ficar atento na hora de comprar tomadas. De acordo com a NBR 14136 publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Brasil passou a adotar um novo padrão de tomada que substituirá os modelos comercializados no País. Com esta mudança, as tomadas antigas deixaram de ser fabricadas a partir de janeiro de 2009 e quem for reformar ou construir já encontrará nas lojas de materiais de construção o novo modelo.
O objetivo da mudança é aumentar a segurança dos sistemas elétricos e padronizar os plugues e tomadas de uso doméstico comercializados no Brasil. As novas tomadas apresentam novo design com três orifícios para pinos arredondados, sendo o terceiro para fio terra, atendendo a exigência da norma de instalações elétricas NBR 5410. Também foram projetadas para impedir o contato acidental com as partes vivas ou energizadas dos pinos, no momento de conexão do plugue, a partir de um novo formato com poço, evitando possíveis choques elétricos.
Além disso, a tomada padrão foi desenvolvida para evitar a queima acidental de eletroeletrônicos. A padronização prevê duas versões de correntes (10A e 20A) e cada uma delas com uma configuração diferente no diâmetro dos pinos, tornando impossível a ocorrência de sobrecarga de energia. Os plugues também terão que atender à NBR 14136 e já estão sendo comercializados no novo padrão. Com relação aos plugues de pinos no antigo padrão, a indústria desenvolveu um adaptador para a nova tomada. A medida tem por objetivo facilitar o processo de transição, uma vez que os antigos modelos ainda podem ser comercializados até o final dos estoques.
Líder de mercado em tomadas e interruptores, o Grupo Legrand foi o primeiro a certificar a tomada padrão brasileiro que já se encontra no mercado. Cerca de 200 referências entre tomadas e plugues de diferentes linhas de produtos das marcas BTicino, Cemar Legrand e Pial Legrand foram mudadas para atender o novo padrão. “É um novo produto, pois envolve o desenvolvimento de novas ferramentas e de um novo processo produtivo, em função das características da nova tomada adaptada a cada linha de produto”, afirma Antonio Eduardo de Souza, gerente de Marketing da Legrand.
As novas tomadas brasileiras

Como mudanças grandes exigem cuidados ainda maiores e no Brasil as coisas andam muito vagarosamente, o padrão que teve sua redação alterada em 2002 só será definitivamente implementado em 2010, último prazo para que formatos incoerentes sejam comercializados. Os usuários não possuem data para adequação, mas o próprio mercado fará com que o consumidor adeque suas residências, pois à partir de 2010 não serão mais encontrados aparelhos com plugues fora do padrão estabelecido à venda no mercado brasileiro.
A nova regra estabelece que os plugues sejam padronizados em dois modelos: pino redondo com 2 terminais e pino redondo com 3 terminais, sendo 1 terminal terra. O encaixe do plugue deverá ter o formato hexagonal e as tomadas onde o encaixe será feito terão um baixo relevo de 8 a 12 milímetros de profundidade, criando uma espécie de buraco onde o plugue ficará acomodado, evitando folgas e exposição dos terminais metálicos e consequentemente diminuindo riscos de choques elétricos – uma das principais preocupações do novo formato.
Os pinos chatos deixam de existir com o novo padrão, permanecendo apenas os terminais redondos. Também será proibida a fabricação dos benjamins (comumente chamados de “T” por conta do formato), pois serão substituídos por soluções mais seguras e com limites de ligações encadeadas que a rede elétrica possa suportar. Isso evitará a sobrecarga de um único ponto da rede elétrica, exigindo mais planejamento nas instalações.
Informações p/ Imprensa:
Ateliê de Textos, com Alzira Hisgail e Adriana Camargo
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